PERFIS NÃO SÃO PESSOAS, SÃO PERFIS.

Hoje em dia, nesse mundo conectado, globalizado e por que não dizer, hipocritamente fitness, já que as pessoas passam a vida nas redes socias no computador, ninguém mais tem boa reputação se ficar desconectado da rede. A pessoa começa a ser julgada como alguém que "sumiu", ou simplesmente "desapareceu" ou ainda "abandonou" os amigos. Um absurdo, um abuso desse vício chamado internet, sim a rede mundial dos adolescentes onde os adultos faturam milhões com a ignorância jovem e a carência dos jovens coroas, todos consumidores em potencial de sexo, polêmicas, fofocas, tragédias, aberrações, agressões verbais, revoltas com a vida, com o mundo e sarcasmos. Há também aqueles que tentam espalhar sua fé, muitas vezes tentando parecer moderno para seduzir novos adeptos, porém distorcendo completamente o foco de suas doutrinas. A internet é o pasto do pecado, da luxúria e da infidelidade. E nas redes sociais onde a proposta aparente é unir as pessoas, há uma série de barreiras para se impedir isso. Por exemplo, no Facebook, há um limite de cinco mil amigos para cada conta. Isso impede que pessoas com alta popularidade tenham uma única. E assim, cria distâncias desnecessárias entre as pessoas. O Myspace porém, parece não ter esse limite, mas saiu de moda. No Brasil, o Myspace está esquecido, surgiu para ser uma alternativa para a música, mas virou um Orkut evoluído, vulgarizou-se, piorou a aparência e fracassou na tentativa de se tornar mais atraente ao usuário comum, o público consumidor das bandas e anúncios. O Orkut foi esmagado pelo aparente sucesso do Facebook, lugar de muita lamentação e ataques pessoais. O Facebook,  assim como outras redes sociais (Twitter, Instagram e YouTube) aproximou artistas de seus públicos, fazendo-os conversar diretamente. Porém, ao permitir essa aproximação, descobriu que pessoas muito famosas nem sempre são queridas. Outra descoberta é que o meio campeão de credibilidade é ainda a televisão, que não permite uma relação direta transparente com o telespectador, por mais que tente demonstrar que interage com o mesmo por telefone, internet ou ainda via reportagens e auditórios. É muito pouco, perto do que a internet e suas redes permitem. E ai de quem se desconectar. Os artistas estão expostos mais pelas suas vidas íntimas do que pela arte que devem apresentar. É polêmica e mais polêmica, escândalos, e até crimes. Arte? Não. É chata. As pessoas olham primeiro se é uma aparência vendida pela televisão, para depois aceitarem como o "ideal" e copiarem em seus looks diários, falas cotidianas, comportamento social e bandeiras criadas pela televisão que carregam em suas vidas, desde aquilo que usam como representante de seus pensamentos e opiniões, como sites de humor, frases de artistas mortos, montagens com textos venenosos que instigam os conflitos entre (pasmem) amigos! As amizades nunca estiveram tão mais parecidas com inimizades. As maiores rixas acontecem dentro do universo do próprio perfil do usuário em uma rede social! É tanta lamentação, indireta e agressão, que o chamado "feed de notícias" parece um confessionário de insatisfações, tristezas, revoltas, ameaças, revelações, críticas a televisão, opiniões visivelmente influenciadas pela mídia, sem o conhecimento aprofundado, as pessoas vão espalhando seu ódio sem motivo por diversas pessoas que nem sabem que elas existem, e que os próprios ofensores nem tem certeza de que atacam alguém de maneira justa. E tem gente ainda esperando a novela dizer o que deve ser feito, para imitar em suas vidas. Uma ficção controlando as opiniões e atitudes das pessoas, e elas aplicam seus ódios semeados contra seus próprios amigos. Viva a internet! Ela inventou algo incrível: A liberdade de expressão. Será?

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